A destemperança verborrágica do
ministro Gilmar Mendes ao tratar da matéria da revista Veja, sobre um
encontro entre ele e o ex-presidente Lula, com repercussão política capaz de
abalar as estruturas institucionais do País, não coaduna com o seu cargo que o
exige sereno, lúcido e imparcial.
Não é a primeira vez e nem será a última que o ministro
assume ares de revolta em meio a turbilhão de fatos envolvendo seu nome. Melhor
seria se ficasse mais no anonimato e menos na berlinda. Afinal, como membro da
mais alta Corte julgadora da República deveria preservar-se mais. Os queixumes
e os fatos não dizem respeito à instituição Supremo Tribunal Federal, e sim a
um seu integrante que, pela natureza da constituição da Corte, não julga e não
decide sozinho.
Não há tempo para postergação de julgamentos de processos
que se arrastam como paquidermes. As iminentes aposentadorias dos ministros
Carlos Ayres e Cezar Peluso impõem ao Supremo Tribunal Federal celeridade na
conclusão de julgamentos que interessam à sociedade.
A exposição na mídia, neste caso, não é vantajosa para
nenhum dos envolvidos no episódio e muito menos para os poderes constituídos.
Aufere, sim, vantagem a exploração midiática do episódio quem o noticia e, a
partir daí, prolifera a gestação de escândalos duvidosos.
Melhor para todos se o ministro voltasse a sua eloqüência e
conhecimento jurídicos para as atividades diárias do seu labor e o
ex-presidente Lula continuasse a sua luta pela conscientização e inclusão
daqueles, ainda, milhares de excluídos.
O ministro Gilmar Mendes e o
ex-presidente Lula não podem conviver como se ainda vivêssemos os tempos da
Casa-Grande e da Senzala.
Tudo é uma questão de interesses. E pessoais, diga-se de passagem. Em um País no qual - que os leitores me desculpem a expressão - o saco do chefe é o corrimão do sucesso, nada mais há que se esperar. O que se mostra preocupante é que, anos atrás, o mesmo Gilmar Mendes que agora critica era um dos que mantinha babado o saco do ex-presidente Lula. Indago: por que, então, não jogou a (suposta) m*rda no ventilador quando Lula era o chefe da nação?
ResponderExcluirInteresses,algo que deixa-nos cegos
ResponderExcluirPara o Giberto Freire o defensosr da igualdade Racial
A postura dsse tal ministro foi desleal
Muito imprudente por sinal,Os dois lados da notícia...
Gosto de te ti por que faz bem a mim.(Tudo segue uma lógica)
Interesses,cargos que
Nesse país Escravovrata não muda
Quem manda são os reis...
Quem obedece são os tarbalhadores,
Aí de ti se me contrariar.O bicho vai pegar;
Vou abalar as estrutras do País;
Eu mando,você obedece Davi e Golias
E tudo segue conforme a prece e...
Vice e versa e...
A ordem dos fatos.As reminiscências do passado.
Mudam de acordo com o que é atual e válido por isso
Cada um na sua e nada de lembrar do passado,isso causa arrepios.
Na acrópole dos interesses, quem tem olho é rei;
Quanto a eles,não sei,estou cego mas,quando abrir apenas um olho tudo vai mudar.É uma questão de interesse,abra os dois e veja,é jogo da política.
Abraços;Diogo Rocha Braga,seu primo.
Gilmar Mente(s)...digo....Mendes!
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