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| Foto: Lula Marques /Agência PT |
Diante
da constrangedora situação vivida pelo presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha, envolvido em várias denúncias de corrupção, que o fazem “pular
corda” para tentar uma sobrevida, se desenha uma vertente vexatória para a oposição
ao governo, vez que vivem em constantes ações conjuntas saltitando e frestando
oportunidades para cavar e plantar o impeachment.
A
cunha dos acordos pesa muito e o momento é embaraçoso para a oposição que não
consegue se desvencilhar do fardo.
Quem
procura, acha! E acha o que procura e, também, o que não procura.
A
dupla de expoentes do neoliberalismo Fernando Henrique e Aécio Neves, tem
perdido o sono. E não é para menos. Afinal, como enfrentar os partidários e
dizer que estavam enganados em relação a Eduardo Cunha, o testa-de-ferro do
moralismo, a quem estavam alinhados?
Mega
inventor de ritos sumários e artimanhas na condução de votações como presidente
da Câmara, alinhado ao “estado golpista” tenta manobras para salvar a sua pele.
Suas ideias, a cada dia, despertam menos interesse.
Como
soluço de fim de vida tenta arquitetar a votação em plenário das contas do
Governo do exercício de 2015. Isto mesmo, contas de 2015, mesmo sem o ano ter
acabado! Puro desespero à procura de um galho que o possa livrar da correnteza
rumo ao esgoto.
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| Foto: Lula Marques / Agência PT |
O
relatório de autoria do ministro Augusto Nardes, do TCU, com a recomendação da
não aprovação das contas do Governo em 2014, ainda, não foi votado. Agora, o
ministro Augusto Nardes será investigado pelo Ministério Público, suspeito de
receber mais de R$ 1 milhão para ajudar a RBS, afiliada da Rede Globo no Rio
Grande do Sul, a abater dívidas fiscais. É lodo, sobre lodo!
Aos
poucos se vai minando a força de Cunha como articulador e presidente da Câmara
dos Deputados. A crise política, como soda cáustica, corrói as tentativas de
votação das medidas, propostas pelo Executivo e as emendas do Legislativo, para
um ajuste fiscal que possa amenizar a crise econômica do País.
Eduardo
Cunha não tem tempo para “pensar”. A cada remessa de documentos vinda do
Ministério Público da Confederação, da Suíça, e recebida pela
Procuradoria-Geral da República o nó no pescoço do todo ex-poderoso se aperta
mais. Começa a sufocá-lo. E ele cada vez, mais sozinho. Ninguém do front está
disposto a acudi-lo. É muita grana envolvida. As movimentações em contas na
Suíça ultrapassam os R$ 400 milhões. A operação lava-jato já tem evidências de
que a conduta do parlamentar não tem nada de ilibada. Inúmeras citações
envolvendo Cunha o deixam sem poder de fogo e reação. Ultimamente, uma frase
tornou-se sua marca: “Eu? Eu não vou deixar a presidência!”.


Tragicômico!! Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.....e o bicho tem nome: Corrupção!
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